Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Day # 56 - Tailândia

Acordamos, nos arrumamos e seguimos procurar algum lugar para o café da manhã. Fomos até próximo a Khao San Road, mas o melhor lugar que achamos foi um restaurante próximo ao nosso hotel. Toast com butter e jam, suco e café por THB 60,00 cada. Também verificamos que nesse lugar eles tem laundry. Voltamos ao nosso hotel, separamos as nossas roupas sujas e levamos lá. O valor é THB 30,00 por kg. Tínhamos 2kg e pouco. Quando preenchemos o formulário das roupas aproveitamos para escrever em cima a quantidade de peças que estávamos deixando, pois nos alertaram que em alguns lugares eles acabam não devolvendo todas as roupas.

Nosso restaurante e laundry.

Voltamos para o hotel e demos uma olhada no que poderíamos fazer hoje. Peguei um mapinha no hotel onde consta as principais atrações de Bangkok em destaque. Dei também uma olhada na internet e optamos por ir no Grand Palace, Wat Pho e Wat Arun (Temple of Dawn). Esses três templos ficam na região de Khao San. Nos informamos no hotel e o Grand Palace, que é a primeira parada, fica a 15 minutos caminhando do hotel. Também aproveitamos e confirmamos o tipo de roupa que deve ser usado e ela nos confirmou que não pode usar regatas e os joelhos não podem aparecer. Por essa razão, a Thay precisou colocar uma calça e eu dei sorte que a minha bermuda passa bem do joelho.


Seguimos nosso caminho e atravessamos a Khao San Road. No caminho um monte de taxi e tuk tuk nos chamando. Estávamos dispostos a pagar THB 60,00 para nos levarem até o Grand Palace, mas o melhor preço que eles ofereceram foi THB 120,00. Já que é apenas 15 minutos, achamos melhor ir a pé.

Um pouco depois da Khao San Road estávamos procurando o nome da rua para olhar no mapa, até que um senhor parou e nos mostrou. Ele falava um inglês bom, comparado as demais pessoas em Bangkok. Ele pediu onde estávamos indo, daí ele nos alertou que essa hora da manhã o Grand Palace estava fechado para cerimônia, pois hoje é o dia do Buddha. Ele então sugeriu alguns outros lugares para irmos, pegou o nosso mapa e circulou algumas opções para irmos de manhã. Outra boa notícia é que ele falou que hoje era um dia especial e por esse motivo os tuk tuk e taxi do goveno estavam cobrando apenas THB 20,00 e THB 30,00, respectivamente, para uma trip de 3 horas pela cidade. Estávamos dispostos a pagar THB 60,00, mas demos sorte que hoje é apenas THB 20,00. Porém, não fazíamos idéia qual eram os tuk tuk do governo. Então ele nos ajudou novamente e parou um tuk tuk que estava passando. Ele explicou que os do governo são os que tem a bandeira da Tailândia em cima.

A bandeira da Tailândia na frente.

A nossa primeira para foi o Wat Srabua, onde tem o Lucky Buddha. O caminho até lá de tuk tuk é bem tranquilo, bem menos caótico do que eu esparava que seria em Bangkok.




Os pés quase nada sujos.

Chegamos no Lucky Buddha em um cara nos recebeu. Nos explicou que muitas pessoas casam ali no Buddha da sorte. Ele também nos mostou uma foto de um monge meditando e pediu se sabíamos quem era. Lógico que não tínhamos idéia. Ele explicou que aquele era o rei, que passou 1 mês, quando tinha 22 anos, aprendendo meditação naquele templo. Em frente ao retrato do rei, que hoje tem 85 anos e no momento encontra-se no hospital, havia a estátua do mestre do rei.


Foto do King e estátua do mestre.

Em relação ao rei, há fotos dele por toda Tailândia. Em diversas cidades, em diversos locais, basicamente em toda casa tailandesa deve ter uma foto do rei, ou da rainha, ou de outros membros da família. Ao longo dos dias por aqui eu fui conversando com os tailandeses sobre esse assunto. Vou adicionar algumas informação por aqui, apesar de não ter conversado com ninguém a respeito nesse dia. Uma vez que na Tailândia é proibido falar mal do rei ou da realeza em geral, isso pode acarretar em prisão. Mas pelo que percebi o povo realmente gosta do rei, todos se referem a ele com muito respeito, não o respeito com medo, mas o respeito por admiração. Pelo que me falaram, há um livro norte-americano que fala mal sobre o rei tailandês, porém esse livro é proibido de ser comercializado na Tailândia. De qualquer forma, pelo que ouvi das pessoas que moram aqui, eles gostam do rei, que acolhe e se importa com o povo. O rei tem um filho, que a princípio seria o próximo rei. Porém, como eu ouvi a descrição, ele é um “playboy” e não segue os princípio do pai. Esse é um dos motivos ao qual o rei ainda não passou o seu reinado, mesmo com os seus 85 anos. No entanto, o rei tem uma filha, a qual, essa sim, segue os seus princípios.

Verificamos também que havía uma série de Buddhas, um do lado do outro, onde havíam algumas moedas. Pegamos umas moedas pra colocar, mas não sabíamos em qual. Então o cara que nos recebeu falou que cada um daqueles Buddha representa um dos dias da semana. Ele disse que normalmente o pessoal olha o dia da semana que vai fazer aniverário no ano corrente para colocar a moeda no respectivo Buddha. Além disso, antes de colocar a moeda, deve fazer um pedido.

Domingo.
Segunda-feira.
Terça-feira.
Quarta-feira, antes do meio dia.
Quarta-feira, após o meio dia.
Quinta-feira.
Sexta-feira.
Sábado.

Voltamos para o nosso tuk tuk e tentamos negociar com o motorista para ficar com ele o dia inteiro. Assim pagaríamos mais do que THB 20,00 cada 3 horas e ainda pagaríamos o almoço. Ele disse que não poderia, que seria apenas THB 20,00. Infelizmente ele não falava muito bem inglês e a comunicação ficou um pouco complicada.

A próxima parada era a Thai Factory, conforme o senhor que nos ajudou na rua escreveu no nosso mapa. O cara que nos recebeu no Lucky Buddha explicou que as Thai Factory são lugares onde eles fazem ternos e vestidos sob medida. Que a qualidade é melhor do que aqueles que ficam enchendo o nosso saco em Khao San Road. Ele explicou que podemos dar uma olhada e saber um pouco mais sobre o corte, e se quisermos também podemos comprar. Demos uma olhada nos termos, que podem ser comprados entre THB 2.000,00 e THB 6.000,00. Mas queríamos ver se a Thay não encontrava um vestido pra ela. Mas não havia nada de muito interessante.

Seguimos o nosso passeio rumo ao Black Buddha, outra parada que o senhor nos indicou. Chegamos no templo e havia um Buddha bem grande dourado de pé. Ficamos procurando pelo Black Buddha, mas não encontramos. Depois que voltamos pro tuk tuk que o senhor que estava nos levando falou que aquele era o Stand Buddha, não o Black Budha.


De lá passamos na Tourist Information of Thailand (TIT). Esse é outro local que o senhor que nos ajudou indicou irmos. Ele explicou que essa é a agência do governo, bem mais confiável que as que encontramos no meio das ruas. O nosso motorista também explicou que era bom pra ele, pois ele ganhava voucher para comprar combustível. Demos uma olhada no passeio para o Floating Market e para Ayutthaya. Tomamos uma decisão importante, decidimos não ir no Floating Market. Pelo que a mulher falou é apenas um mercado de frutas e verdura dentro de um rio. Não estávamos dispostos a pagar 25 dólares cada pra ir ver isso. Além disso, vimos nos sites de dicas de coisas pra fazer em Bangkok e o Floating Market estava com a pior avaliação pelas pessoas que já foram. A mulher explicou que era interessante, pois era um costume de vários anos, mas o canadense que encontramos ontem disse que quando ele foi tinha só turista, que não tem nada de cultural. Íamos deixar pra dar mais uma olhada para bookar Ayutthaya, mas como o senhor aquele falou que era confiável e queríamos ajudar com o voucher para o tuk tuk, aproveitamos para já bookar. Deu THB 1.200,00 cada um. Mas depois falamos com o senhor do tuk tuk, que explicou que só de parar lá ele já ganha o voucher.

TIT.
Nosso roteiro.

De lá o motorista pediu se podia levar a gente em mais uma loja de terno pra ganhar mais um voucher. Fomos então lá, o cara falou dos ternos, mostrou os rolos de cachemir, diferentes cortes, explicou que entregava quando voltássemos pra Tailândia ou até mesmo enviava pro Brasil. Fingi interesse, mas logo saímos e seguimos o nosso passeio.

De lá o senhor nos levou no Wat Somanat, para ver o Black Buddha, mas ia demorar um pouco para abrir ao público pois estava acabando a cerimônia. Seguimos então caminho e mais uma parada para os voucher do combustível. Essa vez em uma joalheria.

A última parada foi a Golden Mountain (Phukhao Thong). Encerrou o nosso tempo. Tentamos explicar que queríamos mais 3 horas por THB 20,00, mas o senhor não entendeu e explicou que tinha acabado o tempo. Enfim, seguimos para conhecer a Golden Mountain. São alguns lances de degraus. Como estava muito quente, a Thay ficou pelo caminho. Eu decidi ir até lá em cima, onde tem uma vista legal de Bangkok. Eu vi um lugar onde o pessoal colocava doações e resolvi colocar também. Mas daí uma mulher me entregou uns incensos com uma vela, e uma flor. Não sabia muito bem o que fazer com aquilo, mas vi as pessoas fazendo e imitei. Vi que eles ajoelhavam na frente do Buddha, baixavam a cabeça e fechavam o olho. Fiz o mesmo: ajoelhei e fiz uma prece. Em seguida fiz que nem eles, acendi a vela e os incensos e coloquei nos respectivos lugares e coloquei a flor junto com as outras em um vaso ao lado.

Um pouco complicado de entender a placa assim.
 






Descemos e caminhamos até a região da Khao San Road. Procuramos um restaurante, pois estávamos com bastante fome. Verifiquei que na rua ao lado da Khao San tem diversos restaurantes por preços bem menores, pad thai e massa bolognesa de frango pra Thay por THB 70,00 cada. Pegamos também um shake de laranja pra mim e um de kiwi pra Thay. É gelo batido com suco, basicamente tudo o que precisávamos depois de caminhar nesse calor que é extremamente abafado.

Quer saber que lugar é esse? Leia o nome na placa.
 

Tudo que mais precisávamos.

Almoçamos e resolvemos encerrar a nossa visita aos templos. Já era quase 3pm e seguimos rumo ao Grand Palace. Ficamos de olho nos tuk tuk pra ver se não achávamos outro do governo. No meio do caminho outro homem pediu onde íamos, explicamos que queríamos ir nos 3 templos. Ele mostrou que o Grand Palace era logo ali, só seguir caminhando mais um pouco. E explicou que para ir no Temple of Dawn era melhor pegar o barco no Rechini Pier, não no Tha Tien, conforme o primeiro senhor tinha mostrado, pois seria bem mais caro por ter mais turistas. Ele disse que poderíamos ir a pé, mas aproveitamos pra ver se ele sabia onde encontrar um tuk tuk do governo. Falamos dos THB 20,00 e ele não entendeu muito, parou um tuk tuk qualquer e disse pra nos levar lá no píer por THB 20,00.

Barco-trem?

Pegamos o tuk tuk e chegamos no pier, mas o passeio de barco que o cara nos falou levava 1 hora e meia pois dava uma grande volta por outros lugares, além do templo. Resolvemos não ir e fomos dar uma verificada no outro pier como era. Quando chegamos lá já não aguentávamos mais o calor. Resolvemos ver apenas ali do outro lado do rio mesmo e começar o caminho de volta.


Atravessando a rua já era o Wat Pho, o templo famoso por ter um Buddha de 43 metros de comprimento deitado e 15 metros de altura. Esse não poderíamos deixar de ir. O valor da entrada era THB 100,00 por pessoa e ganhava uma free water. O Buddha é realmente bem grande, fica até difícil de tirar foto. Além disso, o templo é bem bonito.









Começamos o caminho de volta para o hotel e passamos pelo Grand Palace. No entanto, resolvemos não entrar. No final do dia já estávamos esgotados de templos e ainda corria o risco não conseguir entrar porque a camiseta dela não tinha uma manga muito comprida. Resolvemos poupar o valor da entrada ali e seguir caminho.



Em seguida passamos pela Sanam Luang, uma espécie de praça onde estava acontecendo diversas cerimônias por ser esse dia especial. Se estávamos com muito calor, não conseguíamos imaginar como estavam as pessoas ali de terno, roupas de oficiais e vestidos.

Voltamos para o hotel e fomos catar a piscina. A piscina fica na realidade em outro hotel, no Villa Cha Cha. Pegamos o voucher e seguimos pra lá. Finalmente nos refrescamos frente ao bafo quente que domina Bangkok.

Voltamos da piscina, nos arrumamos e saímos pra jantar. Fomos novamente naquela rua ao lado da Khao San Road. A Thay foi de pad thai e eu resolvi pegar um arroz e frango. Complicado comer massa e massa todo dia. As vezes o corpo exige uma proteína.


A Thayane duvidando que eu conseguia comer arroz com palitinho.
Carneee!

Na volta, antes do hotel, paramos para comer as famosas banana pancakes com Nutella. O melhor de Bangkok até agora! A carrocinha é bem movimentada, e o valor, apenas THB 50,00 por pancake.


ATEÇÃO! Depois de ler o dia de hoje: clique aqui


103 Dias na Telinha...




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