Do dia 02 de Junho a 12 de Setembro de 2012 realizamos o que chamamos de TRIP OF LIFE. Juntos, Érick Luchtemberg e Thayane Pezzi, nos aventuramos em uma viagem de 103 DIAS pela: Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Indonésia, Tailândia, Laos, Malásia, Vietnam e Camboja. Relatamos cada momento que passamos e diversas dicas para quem futuramente deseja seguir alguns dos nossos passos.

Enjoy it!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Day # 1 - New York City

Lá vamos nós pra mais uma viagem! Felizmente eu trabalho em uma empresa que oferece vários prêmios e bônus com viagens. Pra quem acompanha o blog, já foram duas idas a Miami com cruzeiro no Caribe através dessas premiações, fora eventuais viagem a trabalho. Não é a toa que a Egali já ganhou 4 anos consecutivos (e concorre pela 5ª vez) o prêmio da Great Place to Work como as melhores empresas do estado pra se trabalhar.

Na convenção da empresa que aconteceu no início de 2014 um desafio foi lançado: qualquer unidade que atingisse um resultado determinado na soma de dois meses consecutivos, todo o escritório ganharia uma viagem de 4 noites em New York City ou Barbados. Os meses de Outubro e Novembro foram muito bons, corremos atrás e na soma desses dois meses atingimos e passamos a meta lançada. Dois escritórios conseguiram essa façanha ao longo do ano: Caxias do Sul e São Paulo – Paulista.

A escolha do escritório foi unânime: New York City! Eu já havia ido a NYC em 2010, enquanto trabalhava como Base da Egali nos Estados Unidos para o programa FREE (Work & Travel), mas o pessoal ainda não conhecia essa cidade. E realmente, todo mundo deveria conhecer NYC, é daquelas cidades que influenciam a vida de todas as pessoas, seja pela economia, moda, filmes, tendências, culinária, comunicação e muitas outras coisas.

Aproveitamos a oportunidade e viabilizamos a ida da Thay, pois dificilmente eu iria novamente a NYC em um futuro próximo. Além de que seria uma viagem pra nós dois pelo preço de um. A passagem e o hotel ficou na faixa de R$ 2.000,00 cada.

Acho que ela quer dizer: "Olha, tem lugar pra mim aqui nesse cantinho!"
Uma dica pra bagagem, mesmo com cadeado coloque dois esparadrapo limitando a movimentação do fecho. Isso evita que alguém abra no aeroporto pelos cantos e feche sem que seja percebido.

Começou! Saímos eu, a Thay e a Magaly, as 8:00 de Caxias do Sul, de ônibus rumo a Porto Alegre. Chegamos no aeroporto e encontramos o Lucas e o Fabrício, que tinham ido um dia antes e o chego de ônibus antes, respectivamente.

Partiu NYC!!!
Thay começando a viagem muito empolgada!
Fizemos o check in na TAM e fomos ocupar o tempo até a hora do vôo. Enquanto isso ficamos pensando qual seria a melhor alternativa, em termos de custo-benefício, pra uma refeição no aeroporto. Em Porto Alegre tem o Restaurante Popular, com prato executivo a R$ 17,00. Vem arroz, feijão, carne, ovo e salada, o que achamos um pouco pesado pro momento. Analisamos algumas outras opções e acabamos indo de Subway, onde o sanduíche fica R$ 10,00, com mais R$ 7,00 pra dar o upgrade pra 30 centímetro.

Preparado!
Restaurante popular. 

A escolha final.
Depois da refeição fomos pra aérea de embarque e depois o vôo rumo a São Paulo. Na hora do check in esquecemos de marcar os lugares. Nós quatro do escritório estamos na mesma reserva e ficamos juntos, mas a Thay não e ficou longe. Porém, estávamos bem na frente, onde tinham muitos lugares vazios, e no fim ficamos todos juntos.

O vôo foi tranquilo, pude até tirar um cochilo. Chegamos no aeroporto de Guarulhos e nosso próximo vôo partia do Terminal 3. Esse terminal é novo, na maioria pra vôos internacionais. Realmente, parece outro aeroporto, se compararmos o T3 com o T1 e T2.

Faltava pouco pras 16:00, e o nosso próximo vôo era apenas as 21:30. Mas já fomos na American Airlines fazer o check in e nos livrar desse compromisso. Fomos atendido por uma moça super simpática, ficamos ali conversando enquanto fazíamos os procedimentos. Dessa vez nos ligamos em marcar todos os assentos próximos.

Conversa vai, conversa vem, pedimos pra ela qual eram os restaurantes do T3 que tinham a etiqueta de “Coma do aeroporto por até R$ 10,00”. Daí ela nos comentou sobre um restaurante bem barato, o Bom Senso, que era meio escondido no T2 só que valia muito a pena.

Vimos que no T3 tinha o Piola com a etiqueta azul dos 10 pila. Fomos conferir e a refeição era: 2 pães de queijo e um copo de suco. Resolvemos “seguir o Bom Senso”, literalmente e nos dois sentidos. Fomos até o T2 e não encontrávamos, até que o Fabrício pediu pra moça das informações do aeroporto que nos levou até o restaurante. Como a moça disse, ele realmente fica “nos bastidores” do aeroporto.

Não superam Bom Senso.
O restaurante fica na área de desembarque do T2. Ao lado da loja Super Mix Conveniência, tem uma entrada, entre a loja e uma clinica odontológica, no corredor das Bagagens Extraviadas. É só pegar essa entrada e seguir caminhando. Vai fundo, tem que continuar até encontrar uma placa “Corredor 2 / Asa C” com uma saída pro estacionamento. Vai pro estacionamento daí é só olhar pra esquerda e está lá o Bom Senso.

Como chegar no Bom Senso:

Vá a Área de Desembarque do Terminal 2.

Procure a loja Super Mix Conveniência, próximo ao corredor das Bagagens Extraviadas.

Entre no corredor entre a loja e a clinica odontológica.

Siga pelo corredor. Vá em frente!

Até encontrar a placa “Corredor 2 / Asa C” com uma porta pro estacionamento.

Vá pro estacionamento e olhe a esquerda. Você terá encontrado o Bom Senso!

Realmente, esse foi o grande achado do dia. Os preços são bem em conta, se considerarmos que estamos em um aeroporto. O preço é de uma padaria/confeitaria normal. Eu e a Thay juntos gastamos cerca de 20 pila, comendo dois assados (grandes) e duas bebidas (café e Guaraviton). Na realidade, acho que éramos os únicos não-funcionários por ali. O pessoal que frequenta o restaurante é na maior parte quem trabalha no aeroporto, ou em cias aéreas, lojas ou algo relacionado ao aeroporto. Mas espero que com o blog essa dica se espalhe e mais pessoas comecem a frequentar o Bom Senso, porque realmente vale a pena!


Confira os preços, nada parecido com os praticados nos aeroportos.
Ficamos um bom tempo por ali e na volta do T2 pro T3 encontramos a moça das informações que nos levou até lá, a Aldrya, que disse que se algum dia precisarmos era só chamar ela no microfone do aeroporto que ela iria nos ajudar. É sempre muito bom encontrar pessoas que vão além das suas funções e realmente exercem suas tarefas além das expectativas.

Fomos pra área de embarque e ficamos aguardando. Aos poucos o pessoal da unidade de São Paulo – Paulista foi chegando. Nos reunimos, até que na hora de embarcar veio o aviso: devido alguns problemas na aeronave que estavam sendo corrigidos, o embarque seria adiado em 30 minutos. Passou mais de 30 minutos pra outro aviso: mais meia hora pro embarque. Eu e o Lucas fomos lá dar uma olhada e encontramos a moça simpática do check in. Já considerando a pior hipótese fomos perguntar pra ela o que aconteceria, mas ela disse que cancelamento de vôo é o último recurso, que a cia aérea sempre vai tentar ao máximo resolver o problema e sair o vôo.

CXJ Top Team!
CXJ + SPP: galera 6k!
Acabou que nos chamaram pro embarque. Na hora de apresentar o documento e cartão de embarque eu fui selecionado aleatoriamente, como a moça disse, pra uma verificação extra de segurança contra bombas e drogas. Fui pra uma sala ao lado, onde o Fabrício também estava. Eu já sabia mais ou menos como funcionava, pois no nosso mochilão, em quase todas as vezes que passamos pelo aeroporto de Sydney eu era premiado pra uma olhadinha a mais. Eles passaram o verificador em mim, nos tênis e na mochila (em todos os bolsos, e tem vários). Tudo ok, fomos liberados pro embarque.

Nos ajeitamos, sentamos e o piloto avisou que estavam realizando os últimos ajustes e em prováveis 15 minutos estaríamos decolando. Tudo bem, só uma horinha de atraso, mas estávamos rumo a NYC. Eu então comecei a assistir um episódio de The Big Bang Theory. Eu assisti o episódio inteiro, que tem mais de 15 minutos, e nada do avião se mexer. Passou ainda mais uns minutos e outro aviso do piloto dizendo que levaria mais uns minutos pra resolver tudo.

Comecei, e terminei, de assistir Sniper Americano. Com alguns avisos no meio do filme sobre a continuação do atraso. Por sinal, o filme é muito bom! Enquanto eu estava assistindo, estava tudo de boa. Só que o filme tem mais de 2 horas de duração, e ainda estávamos estagnados. O máximo que a cia aérea nos deu foi um copo de água e uma barrinha de cereal.

2 horas e 8 minutos de filme e o avião estagnado desde o embarque.
A essa altura, cerca de 1:00 da madrugada, nada havia acontecido. Estávamos todos com muita fome. O pessoal começou a ficar de pé e nenhuma informação era repassada. Uma família levantou indignada com o descaso e saiu da aeronave. Em alguns minutos veio o aviso: quem quisesse poderia sair, mas que era uma decisão pessoal (“it’s up to you”, como disse o piloto) que eles não se responsabilizariam.



O pessoal começou a pegar uns refrigerantes e distribuir pra quem estava na aeronave, na tentativa de tapear a fome. Quando eu digo o pessoal me refiro aos passageiros, pois naquele momento as aeromoças e comissários de bordos tinham desaparecidos, não se via um pra dar uma informação, comida, ou qualquer coisa que seja.

Tentando enganar a fome a essa altura do campeonato.

Era mais de 2:00 da madrugada e estávamos sem informação nenhuma, com avisos esporádicos adiando o embarque. Um total descaso da American Airlines! Até que surgiu mais um anúncio: o vôo havia sido cancelado, todos deveríamos sair da aeronave e pegar o ônibus para o hotel. As 7:00 da manhã deveríamos todos ligar pro número que eles passaram pra sermos realocados em vôos do dia seguinte. Na realidade, ninguém da American Airlines sabia dizer se seríamos alocados nos vôos já programados do dia seguinte, ou se sairia um novo vôo pra NYC pra compensar aquele que estava sendo cancelado.

 2:20 da madruga e o avião ainda em São Paulo.




Todo mundo do vôo estava indo pro ônibus rumo ao hotel, que por sinal eles avisaram que tinha uma convenção de médicos em São Paulo e os hotéis estavam todos lotados. Que era pra todo mundo ir logo pra que eles pudessem alocar nos hotéis que ainda tinham vaga.

Obviamente não fomos pro ônibus que ia pro hotel e ter que ligar as 7:00 da manhã pra saber qual seria a possibilidade de resolução. Fomos direto ao escritório da American Airlines pra resolver na hora esse caos todo. Infelizmente, um namorado e uma namorada do pessoal da Egali de São Paulo haviam pego vôo com outras cias aéreas, que sairiam praticamente na mesma hora que nós, só que o deles realmente havia saído. Então o pessoal queria pegar o próximo vôo pra NYC e encontrar os namorados que já estavam quase chegando por lá. Nós, da Egali de Caxias do Sul, decidimos que ir em um vôo durante o dia iria complicar muito a viagem, pois o vôo disponível era as 14:00, chegando meia noite em NYC. Ficaríamos um dia todo no avião, chegando super tarde em NYC, tendo que gastar mais pra ir do aeroporto pro hotel, chegando sei lá que horas, pra começar a aproveitar a cidade apenas no outro dia, provavelmente super cansados. Resolvemos então adiar um dia a ida e um dia a volta.

Na busca de resolver alguma coisa e poder ir pro hotel com algo definido.
Nos certificamos com a moça da American Airlines que gastos extras, com o hotel por exemplo, deveriam ser arcados pela cia área. Assim como a mala do Lucas que já chegou quebrada em São Paulo. Então já alteramos pro vôo do dia seguinte a noite, e a volta pro mesmo vôo um dia depois também. Certamente era uma decisão que atrapalharia muito o nosso fluxo de trabalho, pois seria um dia a menos trabalhando, ainda mais em final de mês. Além de aulas perdidas na universidade, entre outros compromissos. Mas manteríamos o objetivo da viagem que era aproveitar ao máximo New York City dentro do tempo que tínhamos previsto.



Ganhamos os vouchers e pegamos o taxi rumo ao hotel. Era 4:00 da madrugada quando saímos do aeroporto, sem comer nada até então. Eu, a Thay e a Magaly fomos em um taxi, o Lucas e o Fabrício em outro. Conforme a AA nos passou, avisamos o taxista pra ir pro Village Hotel em Atibaia. Devido aquela convenção de médicos, essa era a opção mais próxima (beeem longe).

O problema era que o taxista não sabia onde era. Eu fiquei tentando procurar no celular o endereço, ele ligou na central que de mais um menos o local. Peguei o GPS dele e fiquei tentando achar a opção do hotel, mas não aparecia a opção certa. Ele ia dirigindo pra onde mais ou menos achava que era e nós tentando descobrir como chegar no hotel. Estava emocionante. O taxista ia devagar na rodovia, deixava o pisca ligado. E o outro taxista também não sabia certo onde era. Até que passamos uma das saídas que o outro taxista achava ser a certa e paramos. Enquanto o outro taxi dava uma mega ré pra pegar a saída, o nosso motorista tentava ir de ré e só dizia: “Aí meu Deus, eu sou péssimo no ré” e ia ziguezaguenado a ponto da Thay falar: “Deixa que o Érick vai então de ré até lá.”. Lembrar essa cena hoje é cômico, mas no momento estava desesperador. Porém, ele desistiu do ré (Ufa!!) e disse que achava que a saída era na verdade mais pra frente. Ele estava certo, seguiu e pegou a saída certa, mas pro lado errado. Precisamos ir até achar um retorno. Retorno feito, precisávamos achar a entrada pro hotel, segundo constava era no km 75,5.

Finalmente chegamos no hotel, que o nome é Eldorado Atibaia Eco Resort. Fizemos o check in e fomos pro quarto. A moça da AA havia falado que chegando no hotel teríamos uma refeição, mas não tinha era nada. Fomos pro quarto e aproveitei pra já enviar um email pro hotel de NYC avisando sobre a chegada e saída um dia depois, se seria possível remanejar as datas.

Última missão do dia/noite/madrugada/dia seguinte já era avisar o hotel da não chegada e tentar adiar os dias.
Banho e hora de dormir: já era 6:00 da manhã.


Estava dormindo, depois de toda paulera do dia anterior, quando toca o telefone. Era 8:30, o pessoal do hotel avisando que era necessário fazer o check out, que o ônibus pro aeroporto sairia as 9:00. Como já tínhamos remarcado o vôo da volta pra noite, voltaríamos de taxi e poderíamos ficar até mais tarde no hotel. Na mesma hora o Fabrício mandou um whatsapp avisando que estava na recepção e que já iria confirmar a informação pro hotel.

A Thay desceu pro café da manhã, eu queria dormir mais só que não consegui. Desci também comer algo, pois a essa altura a minha barriga já estava um poço vazio e sem fundo. O café era bem bom: pães, bolos, sucos, achocolatado, pão de queijo e etc. O problema fome estava resolvido!

Voltei pro quarto pra dormir, não consegui efetivamente. Dei mais uma cochilada e optei por levantar. Ainda tinha que alinhar as questões do trabalho, afinal era todo o escritório que estava viajando e a volta original estava programada pra um dia antes da nova data efetiva. Além de buscar alinhar tudo com o hotel em NYC.

Alinhado as questões do trabalho, não da maneira ideal. Afinal quarta-feira a noite, que seria a nossa chegada, começaria uma Feira de Intercâmbio na Universidade de Caxias do Sul, a qual somos participantes. Além de não ter planejado alguém pra ficar na quinta-feira em nosso escritório pra atender o pessoal que aparecesse por lá ou ligasse. Alinhamos as assinaturas de email, pedimos pro pessoal deixar recado na secretária eletrônica e avisar o porteiro sobre as novas datas. As melhores soluções pra situação geral foi tomada. Além da promessa de entregar o resultado final do mês, mesmo com um dia a menos de trabalho (que por sinal, voltamos e entregamos até com sobra!).

Banho, organizamos as coisas e fomos pro almoço. O almoço era no capricho: massa, picanha, frango, salada, tudo muito bom! Era um momento de alivio, hora de dar risada dos percalços engraçados que rolaram na noite anterior, tais como:
Érick: ao gravar os vídeos enquanto a AA nos enrolava eu falava “o resumo da obra” quando deveria ser “o resumo da ópera” e “não podemos sair lesionados” ao invés de “sair lesados”.
Lucas: ao entrar no taxi olhou pro motorista e falou “Siga aquele carro!” e apontou pro nosso taxi.
Fabrício: chegou no hotel e colocou as coisas em cima da cama de casal, quando o Lucas (que estava no mesmo quarto que ele) viu foi pra uma das camas de solteiro, na hora de dormir o Fabrício ajeitou as coisas e foi pra outra cama de solteiro, deixando a de casal vazia.
Thayane (mais uma vez): taxista péssimo dando ré e ela: “Deixa que o Érick vai então de ré até lá.”.
Érick: hotel ligando as 8:30 pra avisar do check out, atendi a ligação com o controle da televisão. Depois que eu vi que não atendeu e daí sim peguei o telefone.

 Tirando a barriga da miséria.

As 14:00 chegaram os taxis e fomos de volta pro aeroporto. Foi uma pena ter ficado em um hotel tão bom em uma situação tão ruim. O hotel é muito top! Tem arborismo, sauna, piscina aberta e fechada, salão de jogos, quadra de tennis e etc. Mas infelizmente não pudemos aproveitar nada. O serviço do hotel foi muito bom mesmo, o oposto do serviço da American Airlines.

O hotel:


O taxi de retorno foi muito mais de boa que o taxi de vinda. Levou uma hora até o aeroporto e fui trocando uma idéia com o motorista. Ele nos falou que a mulher dele trabalha na Vivo do aeroporto e que tinha um pessoal fazendo uma reportagem e queriam falar com ele, porque era sobre um cara que eles conheciam que tinha 32 anos e morava há 15 anos no aeroporto. Pior é que achei a reportagem, no site do UOL: confira.

Chegamos em Guarulhos, direto no T3. Aproveitei e liguei pro Booking.com alterar a data de chegada e saída do hotel de NYC, pois o hotel passou que somente por eles poderia ser feita a troca. As 16:00 novamente fizemos o check in na AA e precisávamos esperar até as 21:50, horário do vôo de hoje.

Fomos procurar um local pra sentar e decidimos aproveitar os vouches de refeições dado pela AA. São alguns restaurantes que aceitam, optamos pelo Olive Gardens no T3. É um restaurante italiano, com mesas. Tínhamos R$ 60,00 cada um pra gastar e algumas horas pra esperar. A idéia era aperitivar, depois jantar e embarcar. Eu e a Thay pegamos uma bruschetta, o Fabrício uma sopa, a Magaly uma pizza e assim aperitivamos até ficarmos cheios. Não tinha mais muito espaço pra comida, daí chegou um momento que eu sempre quis: comer algo que fosse pouco e caro. Nos restaurantes sempre tem aquelas sobremesas que são pequenas e caríssimas, aquele ali também tinha. Um bolo de chocolate e um café expresso que foi na medida e fechou o valor do voucher.



Tudo que eu sempre quis: algo que fosse pouco e caro :D
Chegou a conta, só que a surpresa ficou por conta de não poder pagar bebida alcoólica com o voucher. Sendo que o Lucas só tinha pedido uma sobremesa e duas cervejas. No fim teve que arcar R$ 18,00 do bolso pro trago. Todos estávamos bem satisfeitos, o total deu R$ 204,00 pagos com 4 vouchers, ainda sobrou um.

Pagamento inédito: com voucher.
#chateado
Seguimos pra área de embarque e fomos na lanchonete 365, gastar o último voucher. Sabe aquela expressão: “Má não me gasta tu em doce hein!”, foi mais ou menos assim. Pegamos em chicletes, água, entre outros doces pro vôo.

Logo após o embarque no T3 vale a pena conferir essa loja.
Torrando o último voucher.
Fomos rumo ao portão 40, ficamos esperando o embarque enquanto contávamos o causo da noite anterior ao pessoal que estava sentado próximo a nós. Embarcamos, tudo estava indo bem, até que quando a aeronave estava indo pra pista vem o aviso do piloto: havia um problema na distribuição das cargas, tínhamos que esperar 5 minutos até que tudo fosse resolvido.

O tempo passou e lá se foi mais de 30 minutos, onde não podíamos nem levantar, pois o sinal de cintos afivelados se mantinha ligado. Passou 1 hora e a família que tinha saído indignada do vôo da noite anterior estava novamente nesse vôo e saíram mais uma vez indignados, com total razão. Parecia que a novela ia começar novamente, a Thay começou a chorar, passaram dando um copo de água, o pessoal começou a levantar. O que estava acontecendo dessa vez? Veio o aviso do piloto que a carga já estava ok e que agora só faltava arrumar a documentação. Aquela família voltou e disse que garantiram que o vôo iria decolar em breve. Depois a documentação estava ok, mas tinha um passageiro na classe executiva dando um pití e precisava ser retirado.



Lá se foi mais espera até que retiraram o passageiro, mais uns minutos e começou o procedimento de decolagem. Aleluia!!!

Comecei a assistir o filme Black or White. O avião decolou, veio a janta, um frango bem ruim, sorte que tínhamos comido bem ao longo do dia. Hora de capotar, pois o cansaço estava simplesmente enorme.

Podemos chamar essa refeição de Ceia Alívio.


Nenhum comentário:

Postar um comentário